sábado, 15 de junho de 2013

A Terapia

 A terapia bem aproveitada não é necessariamente semanal ou anual, mas aquela com a qual você se compromete sobre a mudança. A maior periodicidade vai facilitar o entrosamento da dupla terapêutica.
Os dias e horários marcados devem ser olhados com carinho. Afinal, são espaços de tempo que dedica para seu desenvolvimento humano. A responsabilidade pela presença e ausência é do paciente.
O terapeuta é só um facilitador do processo de autodescobrimento e não o responsável pela sua melhora.
Se você discute algo em sessão coloque em prática, pois o remédio só faz efeito se introduzido no organismo doente. Só acreditar que ele funciona não o torna realmente eficaz.
A sua relação com o terapeuta também é uma forma de descobrir como se relaciona com o mundo.
Os temas desagradáveis da terapia são especialmente importantes porque podem sinalizar a sua área de resistência para mudança.
Pare de procurar as causas para sua aflição como se elas em si fizessem o trabalho de mudança sozinho. Insight sem trabalho duro não muda ninguém.
Ainda que você ache que as pessoa a sua volta são problemáticas você é o centro da sua vida que realimenta essa doença ou não. Se está com problemas é porque tem alimentado o problema e, portanto, você é parte dele.
Sair bem de uma sessão não é sinal que ela funciona, a terapia não é uma sessão de massagem, mas de consciência de si mesmo.
Sair mal de uma sessão não é sinal de que ela foi ruim, só que algo de perturbador aconteceu e isso pode ser um bom sinal.
O desligamento da terapia deve ser conversado com o profissional, mesmo que o motivo seja ele. Como em qualquer relação da sua vida não desapareça sem dar fechamento nas coisas.
Ainda que você desapareça da terapia ou de qualquer encontro que promova sua transformação você não poderá desaparecer de si mesmo por muito tempo sem consequências.
O pagamento da terapia tem duas funções, remunerar o profissional em questão para que ele seja feliz nas suas realizações pessoais (e continuar equilibrado) e livrar você do peso por ter compartilhado sua sobrecargas.
Ódios e amores que nutre pelas pessoas só representam algo sobre você mesmo.
Tudo o que diz sobre os outros em sessão diz respeito a si mesmo, ainda que a pessoa mencionada possa ser muito parecida com sua descrição.
Não tenha pressa para resultados imediatos e a qualquer custo, as camadas que causam perturbação podem ser mais delicadas do que imagina. Terapia não é açougue, afinal o que está em jogo é sua vida e não o seu desespero por mudança.
Muitas vezes você não quer mudar efetivamente, mas só tem um desejo de querer mudar. A terapia só acontece quando você entende que a mudança é a única solução e só pode ser feita por você.
Qualquer mudança necessita de um grau de desapego, sem isso você só muda os personagens e o jogo permanece o mesmo.
Não fique afoito por se fazer entender ao terapeuta, ele não precisa conhecer cada mínimo detalhe de sua história pessoal para ajudar você.
É bem provável que a causa do seu problema seja sua própria necessidade de estar sempre sendo atendido em seus caprichos emocionais.
Pense com calma sobre o assunto de cada sessão, afinal, é um momento precioso sobre sua vida, não desperdice esse tempo tentando resolver o problema bombástico da semana se ele distrair você da questão central que se propôs a mudar.
Não tenha receio de criar dependência do terapeuta, se isso acontecer converse sobre o assunto.
Procure um profissional que tenha coerência entre o que diz e o que faz.

Quem é Deus?

Quém é Deus?

Ao longo da história da humanidade a ideia da existência, definições e formas de compreensão dos deuses - Deus em uma perspectiva monoteísta moderna - assumiram várias formas distintas; econtrando-se as mesmas, de uma forma ou outra, presentes em todas sociedades e grupos já existentes; e variando desde aquelas associadas às primitivas formas de crença pré-clássicas, provenientes das tribos da Antiguidade, até os dogmas das modernas religiões, amplamente difundidas na civilização atual.

Deus é desde a sua origem a divindade central na mitologia monoteísta abraâmica, da qual derivam-se entre outras as mitologias das principais religiões da atualidade, explicitamente o cristianismo, o judaísmo e o islã. "Deus" é notoriamente definido em modernidade segundo as perspectivas de tais religiões monoteístas, sobretudo no ocidente.

Deus muitas vezes é expressado como o Criador e Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os mais comuns entre essas incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência ou bondade perfeita, simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária.

Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo, um ser intangível com personalidade divina e justa; a fonte de toda a obrigação moral; em suma, o "maior existente".

Tais atributos foram todos anteriormente defendidos e suportados em diferentes graus pelos filósofos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos, incluindo-se entre eles Rambam, Agostinho de Hipona e Al-Ghazali, respectivamente. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus, intencionando entre outros elucidar as "aparentes" contradições decorrentes de muitos destes atributos quando justapostos.

Deus é a fonte de toda a bondade e de toda a maldade (assim o defino).